A.E.E - ESCOLA MANUEL BANDEIRA

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domingo, 3 de novembro de 2013

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Na educação inclusiva não se espera que a pessoa com deficiência se adapte à escola, mas que esta se transforme de forma a possibilitar a inserção daquela. Para isso, algumas orientações são úteis. As que estão a seguir mesclam informações do kit Escola Viva, criado pelo MEC em conjunto com a associação Sorri Brasil, com indicações elaboradas pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. Vale lembrar que os serviços de apoio não substituem o professor da escola regular. Deficiência Auditiva Não se esqueça, sempre fale de frente! A escola precisa providenciar um instrutor para a criança que não conhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras), mas cujos pais tenham optado pelo uso dessa forma de comunicação. Esse profissional deve estar disponível para ensinar os professores e as demais crianças. O ideal é ter também fonoaudiólogos disponíveis. Dicas: 1- Consiga junto ao médico do estudante informações sobre o funcionamento e a potência do aparelho auditivo que ele usa. 2- Garanta que ele possa ver, do lugar onde estiver sentado, seus lábios. Ou seja, nunca fale de costas para a classe. 3- Solicite que o estudante repita suas instruções para se certificar de que a proposta foi compreendida. 4- Use representações gráficas para introduzir conceitos novos. 5- Oriente o restante da classe a falar sempre de frente para o deficiente. Deficiência Mental Tarefas individuais Geralmente os deficientes mentais têm dificuldade para operar as idéias de forma abstrata. Como não há um perfil único, é necessário um acompanhamento individual e contínuo, tanto da família como do corpo médico. As deficiências não podem ser medidas e definidas genericamente. Há que levar em conta a situação atual da pessoa, ou seja, a condição que resulta da interação entre as características do indivíduo e as do ambiente. Informe-se sobre as especificidades e os instrumentos adequados para fazer com que o jovem encontre na escola um ambiente agradável, sem discriminação e capaz de proporcionar um aprendizado efetivo, tanto do ponto de vista educativo quanto do social. Dicas: 1- Posicione o aluno nas primeiras carteiras, de forma que você possa estar sempre atento a ele. 2- Estimule o desenvolvimento de habilidades interpessoais e ensine-o a pedir instruções e solicitar ajuda. 3- Trate-o de acordo com a faixa etária. Utilizando um quebra-cabeça Fazemos muitas deduções quando executamos um quebra-cabeça porque já montamos um anteriormente. Isto quer dizer que muitas pessoas que ensinam o manuseio deste brinquedo ou tipos semelhantes às crianças, ensinam erradamente. Não é efetivo espalharmos o quebra-cabeça quando o tiramos da caixa, com as peças todas separadas na frente da criança, ou colocar talvez algumas peças juntas e esperar que ela termine a montagem. Comece de outro jeito e as coisas ficam diferentes! 1. Monte você mesmo o quebra-cabeça e converse acerca dele. 2. Tire uma de suas peças. 3. Faça com que a criança reponha a peça. Ela terminou? Diga-lhe que isso é um sucesso alcançado! 4. Tire outra peça, ou talvez a primeira que removeu e mais uma. 5. Faça com que a criança complete o jogo. Ela teve sucesso mais uma vez! 6. Repita a ação com outras peças. Esta técnica, chamada encadeamento é muito útil quando é importante evitar o fracasso. Simplesmente, comece do fim e dê uma marcha ré. Isso é muito bom para qualquer brinquedo seqüencial: um quebra-cabeça, um ábaco, jogos de construção e muitos outros. E no que diz respeito ao estímulo? Quando alguma coisa nova for feita, elogie. Quando uma habilidade antiga for usada, fique apenas contente. À medida que uma habilidade nova se torna antiga, reduza o elogio pouco a pouco. Lembre-se sempre de manifestar o maior prazer quando aparecer uma habilidade nova – muito elogio, um abraço, um doce. Este seu estímulo ficará associado à tarefa. Com o tempo a tarefa será executada, mesmo com você ausente, devido a este estímulo lembrado. Então, embora talvez com alguns poucos brinquedos, você verá a criança brincar. Não será mais uma “tarefa” para nenhum de vocês dois.